10 de maio de 2012

Boatos da Taverna 3

Esperei ansiosamente pela primeiro duelo, em bora foce meramente qualificatório queria saber tudo sobre esse guerreiro misterioso! Ao achar meu lugar na enorme arquibancada da arena o primeiro portão se abriu revelando um humanóide com a pele marcada por crostas da matéria vermelha, certamente um lefou. Este estava portando armas de samurai e alguma coisa na cabeça que lembrava espinhos desformes, preso as costas encontrava-se um machado. Em bora foce comum ver cada vez mais aventureiros serem corrompidos pela tormenta, este continha algo de diferente algo que não sabia dizer o que, mas uma coisa era certa ele era diferente.

Não obstante a entrada do primeiro candidato o segundo portão se abre, e dele sai o guerreiro misterioso, motivo pelo qual comprei ingressos para todos os dias do torneio. Ele entrou, trajando uma couraça, e o cinto de campeão do torneio, em mãos havia apenas um machado, uma visão sublime. Assim que entrou começou o combate, o lefou partiu em sua direção com sua catana e wakisachi em mãos, o guerreiro por sua vez soltou um urro que estremeceu a arena, urro que parecia ser de um dragão, em quanto partia para cima do seu oponente. O primeiro golpe fora seu, cravou sue machado no ombro esquerdo do lefou, fazendo-o urrar de dor em quanto uma mistura de sangue e matéria vermelha jorrava do ferimento.

Era a oportunidade do lefou atacar, porem seus ataques mostravam ineficazes perante ora a habilidade que o guerreiro tinha em evadir-se, ora sua armadura, ora sua pele esta parecia ser imune a cortes, alem de muito resistente. O guerreiro atacou, mas seu ataque foi amparado pela armadura que surgiu sobre a pele do samurai, era uma visão orenda embora não muito nítida, como se o corpo dele se recobrisse de matéria vermelha que rapidamente enrijecia formando algo parecido com um crustáceo espinhoso. Ambos os lados continuaram flagelando o oponente na esperança de encontrar uma brecha, sem nenhum resultado, até que ...(pausa dramática) ... o lefou pulou sobre a cabeça do guerreiro misterioso e  rapidamente desferiu um golpe em suas costas, não houve tempo para reação, outra boa quantidade de sangue suja o chão da arena. Enfurecido, o guerreiro, reagiu em uma manobra de desarme bem sucedida fazendo a catana voar longe, porem isso não impediu o samurai de continuar a atacar, ele tinha de continuar, devia continuar, em quanto possuía sua armadura impenetrável ativada.

A batalha continuou pela tarde até que a armadura vermelha do samurai se esfacela, partindo-se em milhares de pedacinhos de matéria vermelha, o guerreiro misterioso não pensou duas vezes, ou melhor ele se quer pensou desferiu golpe como machado no outro ombro do oponente, fazendo o  cair sangrando. Foi demais para o samurai. Ele já não possuía forças para continuar de pé. Ele caiu inconsciente em quanto o guerreiro era ovacionado pelo publico.

Outras batalhas aconteceram no mesmo dia, todas qualificatórias, porem no dia seguinte haveria a faze de grupo, onde os desafiantes enfrentariam as mais diversas criaturas de Arton. Estava ansioso, mal podia esperar ver o desempenho dele novamente.

Rune o Bardo

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