29 de abril de 2012

Contos de Zarok' o negro.


Era noite e a companhia encontrava-se na penúltima sala da masmorra, um corredor negro e reto ate o fim,nele pendiam apenas algumas tochas penduradas na parede e nada mais. a companhia seguia incessantemente o caminho que havia a frente, estavam ali: Zarok' o samurai, Rezin o Goblin e os dois minotauros, Ignius e sem-nome, assim o chamavam pois, na verdade, ninguém soubera seu nome, cada armados com nada mais que suas espadas, uma determinação inabalável e uma forte vontade de viver.

após uma breve caminhada a sala pareceu ficar mais quente e a cada passo que eles davam ainda mais quente, eles mesmos começaram a sentir esse calor no proprio corpo, as pernas ficaram pesadas e doídas pelos esforço, o suor corria-lhes quente pela testa e nem mesmo a leve brisa que os acompanhara quase o caminho todo soprava. Zarok abaixou-se para esfregar a perna que doía -fora o machado daquela besta que o acertará ali e isso podia bem trazer-lhe problemas- pensou ele, e sem nenhum aviso uma brisa mais quente ainda, quase que como o bafo de um dragao atingira-lhe em cheio enchendo suas narinas de ar quente, mal teve tempo parar jogar-se ao lado ao ver aquela luz vermelha atravessando o corredor. passou-lhe raspando. -uma bola de fogo- pensou enquanto se viarava para olhar de onde viera. Um Balor.

A Criatura erguia-se imponente sobre o chao, devia ter quinze metros ou mais, seu corpo era feito de sombras, nao, de sombras em chamas! tinha o corpo de um forte minotauro, no entanto muito maior, e apesar dos seus chifres, sua cabeça nao se parecia nem um pouco com a de um minotauro. Era um cranio grotesco envolvido por sombras em chamas e uma lingua de fogo pendia-lhe da boca, em cada uma das maos trazia respectivamente um chitoce e uma espada, ambos feitos daquele mesmo material, o proprio mal incarnado pegando fogo. atras de si erguiam-se asas de morcegos em brasa que sem agitavam incessantemente. apesar de assustados a companhia sabia que para sobreviver deveriam sobrepujar, ou no minimo, passar por aquele imenso balor e nao tinham outra saida. trocaram olhares rapidos e estava tudo decidido, todos saberiam o que fazer, e fizeram. investiram rapida e corajosamente contra a critatura, correram o mais rapido que conseguiram e pularam sobre as chamas atravessando-as, mas nao antes sem levar algumas queimaduras, mesmo assim, ao cair do outro lado todos estavam bem o suficiente para prosseguir, no entanto, haviam atraido a ira do balor para si. a ira de um dos grandes senhores das trevas.

Corriam, e atrás de si estava a grande criatura tentando abrir as asas,essas que eram muito grandes para abrir-se totalmente, percebendo isso decidiu seguir a pé atras de nossos herois e foi, arrastando chamas e escuridao por onde passava. nossos herois percebendo-se encurralados chegaram a uma conclusao: Nao havia saida, e se houvesse seria derrotando aquela criatura, ou seja, nao havia saida. Ainda assim decidiram continuar, se morresem seria ao menos com honra. Zarok desembainhou sua katana de raio e gelo e com um sorriso zombeteiro falou a rezim -eu pego ele por trás e voce pela frente, revesamos e flanqueamos, como sempre- com um sorriso gelido ele respondeu -sim, pela ultima vez- e correram com os dois minotauros logo atrás.  Zarok correu com rezin logo atrás de si, logo estavam cara a cara com o balor, com uma chicotada ele tentara partir Zarok em dois, no entanto esse foi mais rapido, desviando e saltando por entre suas chamas, agora sim, lutaria como sempre. a batalha seguia feroz a cada golpe a morte parecia mais proxima, o balor agitava seu chicote e sua espada e por vezes os dois aos mesmo tempo, mas naquela noite os deuses estavam com eles, poucas foram as vezes que o balor os tocara, fazendo assim pouco estrago, mas mesmo assim, um golpe em falso e estava tudo acabado. Zarok atacava furiosamente de um lado e rezin do outro, espadas dançavam e o aço nu cortava pedaços de sombras flamenjantes sempre que encostava no balor e no entanto nao parecia surtir efeito, entao repentinamente Zarok tropeçara, tentara escapar da espada e fora pego pelo chicote, que constringia e queimava a sua volta. para ele tudo parecia agora um borrao triste, sua vontade desaparecera, seu fogo e sua vida estava indo junto. numa ultima prece pediu ajuda a lin-wu, a khalmyr, a todos os deuses, ele sabia ter uma missao maior, nao podia perecer ali e nao pereceu. Uma luz cegante tomou conta do corredor e o balor desapareceu, fora destruido. ele conhecia aquilo, era magia divina, no meio do corredor onde outrora o balor estava tinha agora um anao em pé, e entao ele compreendeu. um paladino.

Um comentário:

  1. Muito bom e grande criatividade. Só há alguns errinhos de gramática e até mesmo fonética ai, mas são insignificantes para leitores de boa imaginação (embora uma descrição um pouco mais detalhada tornaria a obra perfeita). De qualquer maneira, ficou muito bom! Continue com o ótimo trabalho! Parabéns!

    - Will Gac
    Escritor do www.adjetivando.com

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